"Música e Outras Coisas"


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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Stevie Ray Vaughan, o cara que injetou anabolizantes no Blues.

Bem, depois de mais de 6 meses estou retomando o blog, e não poderia deixar de falar de um assunto que muito me agrada: Blues e guitarra. 

No dia 27 de agosto, fazem 21 anos da morte desse grande guitarrista, Stevie Ray Vaughan (Stephen Ray Vaughan), ou apenas SRV.
Mas vamos começar do começo...


Nascido em 1954 natural de Dallas, aos 17 anos partiu para Austin  aonde começou sua carreira musical  tocando baixo na banda do seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Logo depois passou a tocar guitarra, instrumento esse que passou a dominar com maestria e uma originalidade fora do comum.
 Após passar por várias bandas de blues do Texas, em 81 ele montou a Double Trouble, e passou a ser conhecido pelo nome, "Stevie Ray Vaughan and Double Trouble". 



Mas as fronteiras do Texas já não eram suficientes para segurar o talento desse guitarrista caipira, e foi então que ele recebeu o convite para se apresentar no Festival de Jazz em Montreaux na Suiça em 82. Show esse de um significado paradoxal !!! 
O festival não estava acostumado a receber guitarristas, era uma época aonde a vibe Jazz mais "relax" imperava, e ao começar tocar com sua guitarra de timbre ácido e volume matador, acabou recebendo vaias do público presente, tudo registrado no disco póstumo "Live at Montreaux 1982 & 1985"
Só que no meio dos espectadores, estava também o cantor inglês David Bowie, que logo após o show, foi até o camarim e fez o convite para que o cabisbaixo "Stevie" gravasse algumas faixas do disco "Let's Dance" e seguisse em turnê com ele para a promoção do disco. (Sim, a guitarra da música ''Let's dance'' é dele.)

Daí em diante sua carreira só fez subir e subir cada vez mais, todos queriam saber quem era aquele guitarrista de pentatônicas matadoras, afinal, todo guitarrista de blues sabia usar a escala de 5 notas, mas ninguém fazia isso da forma que ele fazia. Sem contar que sua carreira chegou ao auge em uma época de guitarras cor de rosa, pontes floyd rose e cabelos esvoaçantes. Ele simplesmente pegou o blues e injetou fortes doses de anabolizantes. Mostrando que bastava um ampli valvulado,um TS9 e um wha wha para se ter um timbre matador.



Em 85 ele retorna a Montreaux, dessa vez como um consagrado artista de Blues, faz um show histórico.
Mas com a fama, vem o consumo exagerado das drogas e do álcool, e ele se afunda no vício, tocando quase sempre sobre efeito de cocaína e muita birita
Em 86 enquanto fazia um show em Londres, acabou desmaiando no palco. Voltando dias depois para os Estados Unidos direto para uma clínica de reabilitação, aonde passou um mês, e o ano seguinte (87) se recuperando dos anos anteriores de loucuras.
Em 1988 , já totalmente sóbrio, lança o maravilhoso disco "In Step", ganhador do Garmmy de melhor disco de blues contemporâneo.


            Apresentações com os maiores nomes do Blues
     







Mas no dia 27 de agosto de 1990, após um show ao lado de Eric Clapton, seu irmão Jimmie Vaughan, Robert Cray e Buddy Guy, Stevie resolve pegar carona em um helicóptero que levaria a Staff do Eric Clapton até uma cidade vizinha, aonde aconteceria uma nova apresentação no dia seguinte.
Clapton resolve não ir, e manda seu produtor no lugar, e o inesperado acabou acontecendo. Devido ao mau tempo, a aeronave cai e se transforma em pedaços no chão, levando embora a vida do grande Stevie Ray Vaughan e os demais ocupantes.


                                      The last show...

a notícia
     




Em 95 foi lançado um cd/dvd tributo, aonde músicos e amigos prestaram sua homenagem, entre eles: Eric Clapton, BB King, Buddy Guy, Jimmie Vaughan, Bonnie Rait entre outros.


      
    Bonnie Rait, "Pride And Joy"

Muitos guitarristas foram influenciados pela sua obra e sonoridade, entre eles:
                                           
                                                           Jonh Mayer
                                             Kenny Wayne Shepherd

Os brasileiros:
                                 Fernando Noronha
                                       Solon Fishbone



Já diz o velho ditado: "Os bons vão cedo"! Mas os melhores deixam saudades eternas...
Mesmo quem não curte guitarras ou blues, não tem como não se impressionar com a forma visceral que ele tocava seu instrumento, era como se fizesse parte do seu corpo, havia um domínio total de tudo o que ele fazia no palco.
A maior tristeza é que ao ouvir o som que ele vinha desenvolvendo nos últimos dias, percebe-se uma evolução na sua maneira de compor, flertando com o Jazz mas sem abandonar a verve do rock blues. Vinha coisa muito boa por aí.


Vou encerrando por aqui, espero que vocês tenham gostado, e para finalizar,deixo essa música do requintado guitarrista Eric Jonshon, composta em homenagem a Stevie Ray Vaughan. Seu nome? SRV.

                          
                  

                            Até a próxima!


domingo, 16 de janeiro de 2011

SLASH IN RIO!



Em 1990 fui apresentado por uma prima ao som de uma banda de Hard Rock chamada Guns N' Roses, daí em diante me tornei um fanático pelos caras. Fiquei louco quando os assisti pela TV no Rock In Rio 2 no dia 23 de janeiro de 1991. Depois disso nunca mais fui o mesmo...

Mas o lance aqui, é falar sobre o responsável pelos "riffs" e solos "bluzeiros" matadores do GNR, que com a combinação clássica de Les Paul e um stack Marshall, conquistou até os mais técnicos dos guitarristas... Saul Hudson, nascido em 65 na cidade de  Stoko on Trent, Inglaterra. Conhecido como  SLASH!



Em 2010 ele lançou o seu primeiro albúm solo intitulado "Slash 2010", que conta com as participações de Fergie, Chris Cornell, Dave Grohl, Ozzy Osborne e Iggy Pop, entre outros.

Até então ele já havia lançado 2 albúns com o Slash's SnakePit ,  ("It's Five O'Clock Somewhere" e "Aint Life Grand") e com o Vevelt Revolver mais 2, ("Contraband" e "Libertad").




Slash desembarca no Brasil para uma turnê de 3 apresentações, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, que junto com Miles Kennedy nos vocais, tocará além das músicas do novo albúm, alguns sucessos do Guns N' Roses. 
O show no Rio será no espaço "VIVO RIO" no dia 06 de abril, e já está disponível o primeiro lote de ingressos. Os valores variam de 180,00 reais a 280,00 reais.


 Será um show inesquecível que irei de qualquer jeito! Assim fecharei a minha Santa Trindade das seis cordas... Já assisti as apresentações de  Eric Clapton e Santana e agora será ele, o meio homem meio demônio... SLASH!

Abraços e até a próxima.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Paul is dead!




A publicação de hoje, é quase uma utilidade pública, pois tenho muitos amigos que foram até São Paulo, gastaram uma boa grana para assistirem ao show do Paul McCartney, e podem ter sido enganados. Não era o verdadeiro Paul que lá estava! É isso mesmo! Uma fraude! Procurem o Procon!!!!

Brincadeiras a parte, para quem não sabe, existe uma teoria que diz que o verdadeiro Paul McCartney morreu num acidente de carro em novembro de 1966 e foi substituído por um sósia. Na época, os Beatles eram o principal item de exportação na balança comercial britânica. A perda de Paul destruiria a banda e, por isso, a gravadora resolveu armar uma estratégia para salvar os Beatles. Um sósia de talento duvidoso chamado Billy Shears (segundo algumas fontes) ou William Campbell (segundo outras) assumiu o lugar do beatle esmagado no desastre. Depois de alguma relutância, John, George e Ringo concordaram com a conspiração, mas esconderam cuidadosamente pistas sutis nos discos do grupo que revelam a trama macabra. A maioria dessas evidências estão na capas de Sgt Pepper´s Lonely Hearts Club Band (1967) e Abbey Road (1969)


SGT PEPPER'S

1. No lançamento do disco, os Beatles anunciaram que nunca mais fariam shows ao vivo. Certamente para que Billy Shears ou William Campbell não fosse desmascarado.

2. No centro da fotomontagem da capa, um arranjo de jacintos amarelos forma uma guitarra de canhoto com três cordas. A guitarra simboliza Paul, que era canhoto, e as três cordas mostram que só três beatles estão vivos. Além disso, a ilustração é claramente um funeral.

3. Outro arranjo de flores forma a palavra “Beatles”. É a primeira vez que a banda assina um disco como “Beatles” e não “The Beatles”. Faz sentido. Se Paul está morto, “The Beatles” não existe mais, mas apenas os três “beatles” remanescentes.

4. Na capa também aparece uma estátua de Kali, a deusa hindu da morte e do renascimento. Claro. Paul partiu desta para uma melhor, mas ressuscitou em outro corpo.

5. No centro da fotomontagem tem uma bateria desenhada por um certo Joe Ephgrave. O nome Ephgrave é considerado um amálgama de “Epitaph” (epitáfio) e “grave” (túmulo).

                                                             

                                                        ABBEY ROAD


1. A capa mostra os quatro Beatles cruzando uma rua, simbolizando um funeral. John está de branco (cor do luto para algumas religiões orientais). Ringo está de preto (luto no Ocidente).


2. Paul anda com o passo trocado e está descalço (algumas religiões enterram seus mortos sem sapatos).


3. No lado esquerdo da rua tem um fusca (que em inglês é conhecido como beetle) com a placa “28 if”. Ou seja, Paul faria 28 anos, se (if) não tivesse morrido aos 27. Também tem um carro funerário estacionado do lado direito da rua.


O fato é que o boato da morte de Paul tomou tamanha proporção que, em 1969, ele teve de convocar uma coletiva de imprensa para provar que estava vivo. Alguns beatlemaníacos atribuem a suposta conspiração à própria banda. Tudo não passava de um projeto de arte conceitual idealizado por John Lennon, afirmam os fãs. Lennon sempre negou isso, assim como George e Ringo. Paul McCartney, por sua vez, sempre encarou o boato com extremo bom humor. 
A verdade é que todo esse engôdo só prova que os Fab4 sabiam muito bem fazer o seu marketing, que além de ótimos músicos e compositores, já sabiam muito bem como provocar a mídia a seu favor.
E quem tem dúvidas se é realmente o original que anda pelo mundo arrebatando fãs, corre (mais um) boato que em Abril de 2011 ele retornará ao Brasil,mas especificamente Rio de janeiro. É só esperar e conferir.


Abraços a todos e um especial para Jorge Costa pela colaboração nesse post.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

"Cowboys & Aliens"

Não tem jeito pessoas, acho que estou fadado a só falar sobre filmes aqui no blog... Mas teve como! Quando li sobre esse , logo pensei em postar  para a galera. Prometo que no próximo mudarei o tema... Será? rs...






"Cowboys & Aliens", é a nova produção de Steven Spielberg, com direção de Jon Favreau (Iron Man ), que mistura faroeste, aventura e ficção científica. Com certeza será a febre do segundo semestre de 2011. O elenco é matador, o "007" Daniel Craig e o "Indiana Jones" Harisson Ford.

 Sinopse: Em 1873, Zeke Jackson é um desconhecido sem memórias que aparece na cidade de Absolution, onde o medo impera e as pessoas não são muito simpáticas com estranhos. Tudo se torna uma loucura, quando a cidade é atacada por alienígenas, deixando todos em pânico.  Jackson que é rejeitado por todos, passa a ser a unica esperança de todos.


  O filme é baseado em um HQ homônimo escrito por Fred Van Lente, a diferença é que nos quadrinhos, os "homens brancos"  precisam se aliar aos índios para combater os aliens.




Agora é esperar até o meio do ano que vem, mas enquanto isso, dá para curtir o trailer que acabou de ser lançado.


Um abraço e até a próxima.




                                                                       
                                                                       M.M.







segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Across The Universe"

Olá pessoas! Depois de um papo pelo twitter resolvi falar a respeito desse filme, na verdade um musical que nenhum fan dos Beatles pode deixar de assistir.


Across The Universe é uma produção norte americano  de 2007 com direção de Julie Taymor.
O filme retrata as  guerras, drogas e paixões dos anos 60, ambientando toda uma época através das músicas dos Beatles.
O filme começa com a ida do protagonista Jude de Liverpool, em direção aos EUA, em busca de seu pai. Lá ele conhece Max, um estudante rebelde. Tornam-se  amigos,e Jude acaba  se apaixonando por sua irmã, Lucy Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocam sua paixão em choque.


O mais legal desse filme é a sua parte musical, arranjos impensados e interpretações magníficas! A interpretação de T.V.Carpio para I wanna Hold Your Hands é de arrepiar.Sem esquecer  de Prudence Let It Be e All my Lovin




Um curiosidade do filme, é que 90% dos vocais foram feitos ao vivo, sem dublagens durante as gravações. O que mostra a complexidade para se montar o elenco... Tinha que saber cantar e muito.
Na trilha (e no filme) ainda tem a participação de Bono Vox como Dr. Robert, um guru movido a ácido lisérgico  e Joe Cocker que interpreta um mendigo, um cafetão e um hippie e de quebra ainda canta Come Together .

Recomendo  a todos os amantes de um bom filme e uma boa música, melhor ainda quando vem assim em dose dupla. "Across The Universe"
  Trailer http://www.youtube.com/watch?v=ra8HQiHfKZ0


Para baixar a trilha sonora http://www.4shared.com/file/0UlQZnjC/Across_The_Universe_Soundtrack.html






Recomendo pessoas, pelo menos a trilha sonora...










 E lembrando que todas as músicas estão linkadas nos seus respectivos vídeos, abra sempre em nova guia para não sair do blog ok? É só clicar e conferir...




Um abraço e até a próxima.




                                                 




                                                     M.M.















domingo, 14 de novembro de 2010

O novo documentário de Oliver Stone "South Of The Border"


Oliver Stone é um desses caras que adoram dar uma "cutucada" no "american way of life". Eu o tenho na minha prateleira ao lado de caras como americano Michael Moore e o inglês  Sacha Baron Cohen. 
Oliver é responsável por filmes como Platoon, Nascido em 4 de Julho, The Doors, JFK , NIXON, Alexandre O Grande,  entre outros não tão conhecidos do grande público. 
 Ele lançou em Junho o ótimo documentário "South Of The Border", aonde com uma narrativa factual, ele mostra a grande guinada que a América Latina deu nos últimos anos em direção a esquerda. 
A grande estrela do documentário é  Hugo Chávez e sua ideologia bolivariana, quase metade do filme Oliver Stone passa ao seu lado , uma ótima oportunidade de conhecer a história desse país e de seu governante no mínimo polêmico. Em conversas informais com  Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Lula  (Brasil), Cristina Kirchner   e o ex-presidente Nestor Kirchner (Argentina), Fernando Lugo (Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raúl Castro (Cuba), Oliver nos mostra que existe uma via do meio, nem o maldito comunismo e muito menos o devorador capitalismo selvagem.
 O outro lado interessante é como o governo norte americano enxerga esse movimento e como no passado não muito distante interferiu através da CIA e DEA em governos latinos, sempre é claro agindo de acordo com seus interesses pessoais. Óleo e poder!


"Well", recomendo que assistam, quem não encontrar nas locadoras, é só dar uma procurada no youtube que o encontrará em 5 partes legendado e em ótima qualidade.




É sempre muito interessante ouvir uma mesma historia de prismas diferentes...



Um abraço e até a próxima.




                                                              M.M.